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IMPACTO GERADO

A cultura do centeio apresenta tolerância ao alumínio, limitante do crescimento das plantas em solos ácidos, sendo indicada como cultura de inverno para regiões onde a cultura do trigo não se adapta em condições de sequeiro, visando a produção de grãos e de forragem.

 

A cultura do centeio pode ocorrer em solos ácidos, suporta bem climas secos e frios. É também uma espécie mais resistente a doenças e pragas, comparativamente ao trigo. O centeio é produzido em condições de sustentabilidade ecológica, com baixo recurso a fertilizantes e a pesticidas.

 

O centeio pode ser colhido precocemente e ainda assim propiciará um bom complemento alimentar para os animais, além de se desenvolver bem e rapidamente, em relação a outros cereais. Torna-se assim uma excelente alternativa tanto na sementeira como na colheita.

Para além disso, em sistemas de rotação de culturas, as culturas posteriores ao centeio serão certamente beneficiadas, pois as raízes e as palhas que entram em decomposição enriquecem o solo e controlam várias espécies de infestantes e doenças (e.g. fungos do género Phytophthora) devido à libertação de substâncias alelopáticas no solo. Como resultado, o agricultor terá um benefício económico, visto que não utilizará tantos pesticidas e o ambiente não é agredido.

Para a revalorização desta cultura há que privilegiar a valorização do grão de centeio através da sua transformação em pão.

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