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Enquadramento

Nos últimos anos os produtores de limão têm sofrido danos significativos na sua produção devido às intempéries que se têm verificado e também pelo aparecimento de doenças e novas pragas. Sem capacidade de dar resposta no sentido de os proteger destas intempéries e sem forma de combater eficazmente todas as pragas e doenças, foi necessário pensar mais além e arranjar uma solução para este problema. A esmagadora maioria destes danos dá-se na epiderme do limão desvalorizando-o em termos comerciais, mas mantém nas suas características organolépticas, ou seja, na qualidade interior do fruto. 

 

Com quebras de 30% no campo e de 15% na central, a valorização esperada quer pelo produtor quer pela central é substancialmente afetada. Com este projeto espera-se obter outros meios de aproveitamento e valorização do limão.

 

O limoeiro é uma fruteira rentável em que os frutos têm uma ampla aceitação no mercado, pois podem ser utilizados em alimentos, fármacos, chás e refrigerantes. O limão não tem fenómeno de contrassafra, uma vez que está quase sempre disponível no mercado, contudo nos meses de outubro e novembro registam-se preços elevados, pelo que a disponibilidade do sumo nesta época torna-se bastante vantajosa para produtores e consumidores. 

 

A simples congelação pode ser adequada para armazenar o sumo e polpas, devido ao reduzido risco de crescimento microbiano, uma vez que se trata de um produto muito ácido. Mesmo assim, através de um processamento de concentração, pode ser obtido um produto final de elevada qualidade, com características distintivas e, com um tempo de vida útil muito mais alargado e com melhores características sensoriais, aquando da diluição ou reconstituição. 

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