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Enquadramento

O reconhecimento da importância das plantas aromáticas e medicinais tem crescido nos últimos anos, levando a um aumento da procura por parte dos consumidores e consequente interesse na produção por parte dos agricultores.

 

Existe um número elevado de espécies de plantas medicinais e aromáticas, que contém compostos particulares ou proporções relativas únicas de princípios ativos que as diferenciam e lhes conferem propriedades especiais. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% da população mundial utiliza algum tipo de erva aromática para fins medicinais. 

 

A Stevia rebaudiana e o Tomilho bela-luz são arbustos perenes, pelo que erros na fase de implantação e práticas culturais desadequadas conduzem a elevados prejuízos económicos.

 

A espécie S. rebaudiana tem origem em regiões tropicais e encontra-se incipientemente explorada do ponto de vista agrícola em Portugal. Estas plantas produzem diterpenos (glicosídeos de steviol), que são adoçantes naturais, recentemente aprovados para uso alimentar, com baixas calorias, cerca de 300 vezes mais doces que a sacarose, solúveis em água, resistentes a temperaturas elevadas e com propriedades tecnológicas favoráveis para a indústria alimentar.

 

O Tomilho bela-luz é tolerante a condições de extrema adversidade de solo e clima e resistente a pragas e doenças. Trata-se de uma espécie que ocorre exclusivamente na Península Ibérica mas, apesar de existirem vários estudos científicos sobre a composição dos óleos essenciais desta espécie, ela é ainda um recurso genético menosprezado em Portugal. 

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