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Enquadramento

 

Quer na Europa como no exterior, os consumidores prestam cada vez mais atenção à sustentabilidade dos produtores de vinho e dos seus produtos. Hoje em dia, a qualidade no desempenho das componentes ambientais, sociais e económicas das empresas vinícolas, são entendidas como atributos de qualidade adicional.

 

Para os agricultores, a implementação de práticas agrícolas de baixo carbono significará uma redução considerável dos custos energéticos das explorações, uma redução do impacto ambiental da atividade agrícola e consequentemente uma minimização de emissões directas e indirectas de gases com efeito de estufa (GEE). Para os produtores de vinho, a incorporação destas práticas, conjuntamente com novas matérias subsidiárias e uma gestão de energia mais eficiente na adega permitirá introduzir no mercado um novo segmento de vinho de elevada qualidade com uma imagem de sustentabilidade certificada e acreditada por uma entidade terceira.

 

Todas estas estratégias irão focar-se na implementação de novas práticas culturais ao nível da manutenção do solo, rega, fertilização e proteção da vinha. Para além disso, pretende-se também reduzir o impacto ambiental da viticultura, tornando-a mais sustentável.

 

A criação do Vinho de Baixo Carbono insere-se na lógica de um novo vinho de especialidade focado, numa primeira fase, para um nicho de mercado respeitante aos consumidores que demonstram uma sensibilidade acrescida para as questões de desenvolvimento sustentável. O novo vinho produzido será alvo de uma certificação de reconhecimento internacional (PAS 2050:2011) e comercializado com uma imagem própria e distinta dos vinhos tradicionais. 

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