ÁRVORES EM LINHA
Tal como o nome indica são um conjunto de árvores que se dispõem todas em linha reta acabando por criar o efeito estético e visual de uma alameda de árvores/corredor verde. São plantadas predominantemente para abrigo face ao vento e à forte luz solar, para proporcionar distinção de limites, para amortecer o ruído e esconder características indesejáveis. Potenciam igualmente a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas uma vez que ao formarem um corredor permitem às diferentes espécies a passagem segura de um habitat para outro.
As árvores em linha partilham algumas das mesmas características que outras estruturas lenhosas lineares e não lineares (sebes, bosquete ou árvores isoladas) no que diz respeito aos benefícios para os serviços dos ecossistemas (grande quantidade de stock de carbono acumulado) e biodiversidade – como a presença de cavidades basais, presença de material morto (galhos e folhas) e diversidade florística – sendo que os principais pontos a destacar são;
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Porosidade – árvores com copas densas podem atuar como barreiras a pragas voadoras. Árvores com uma porosidade moderada são as mais eficazes na redução da deriva de pesticidas e na proteção de áreas não alvo, como por exemplo, corpos de água. As árvores com baixa porosidade oferecem o maior benefício para a mediação de odores, ruídos e impactos visuais.
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Altura – as árvores altas podem atuar como uma barreira às pragas voadoras. Árvores altas são as mais eficazes na redução da deriva de pesticidas e na proteção de áreas não alvo, como por exemplo, corpos de água. Quanto mais altas forem as árvores, maior é o benefício para a mediação de odores, ruídos e impactos visuais.