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CONTROLO DE PRAGAS

O parâmetro de controlo de pragas é dividido em 3 categorias: o controlo de pragas aéreo (relativo aos benefícios do controlo de pragas proporcionado por insetos voadores que se deslocam na estrutura e na sua fronteira), o controlo de pragas no limite das parcelas (relativo aos benefícios do controlo de pragas proporcionado por insetos que se encontram no solo e que se deslocam na estrutura e na sua fronteira ou com outras estruturas) e o controlo de pragas nas culturas do solo (relativo aos benefícios do controlo de pragas proporcionado por insetos que estão presentes nas áreas cultivadas). Tal como no caso da polinização, o seu resultado é um indicador (FPCIpest) que varia entre 0 e 100, relativo à adequação da estrutura para o controlo das pragas.

MODELO "PONTO DE PARTIDA"

  • A exploração Agricultura de Conservação apresenta o segundo maior valor para o controlo de pragas acima do solo visto que existe uma grande conectividade (ausência de quase nenhuma barreira) entre a estrutura “Margem de Campo” e os polígonos de terra arável. Quanto maior o comprimento do segmento adjacente/paralelo a terra arável maior o índice; assim como a ausência de barreiras com a terra arável faz aumentar o índice.  Visto que as margens de campo estão quase na totalidade adjacentes aos polígonos de terra arável, e não apresentam qualquer tipo de barreiras, o seu valor de índice é inevitavelmente elevado (198,33 índice de controlo de pragas acima do solo). O mesmo racional se aplica às estruturas “Valas” e “Pousio”.

  • A exploração Intensivo Agrícola e Extensivo Pecuária apresenta maiores valores para o controlo de pragas devido ao mesmo racional aplicado na exploração de Agricultura de Conservação. Neste caso as estruturas que têm maior expressão são as linhas de água e vegetação adjacente, agroflorestal e pastagens. O fato destas estruturas apresentarem elevados valores de disponibilidade florística e não terem barreiras à terra arável, faz com o  índice de controlo de pragas seja bastante elevado. As “Margens de Campo” apresentam um valor de 109,92, as zonais agroflorestais 99,64 e as linhas de água cerca de 78,21 de índice. O seu valor média por hectare decrescente porque as margens de campo e as linhas de água e vegetação ripícola apenas representam, respetivamente, 4% e 0,7% do total da área da exploração. Já no caso das estruturas agroflorestais, apesar de corresponderem a 62% da área total, existem alguns polígonos que apresentam algumas barreiras (caminhos florestais, bosquetes, cursos de água) à terra arável.

MODELO "BOAS PRÁTICAS"

  • Os maiores aumentos percentuais ocorreram na exploração Intensivo Agrícola (um aumento de 79,5%) e Extensivo Minimalista Densidade Animal Baixa (um aumento de 56%). No caso da exploração Extensivo Minimalista e Densidade Animal Baixa o aumento ocorre com a implementação de 5119,61 metros de “Buffers” (Orlas Multifuncionais) –25% do total do índice – e de 2314,46 metros de “Árvores em Linha” – correspondente a 18% do total do índice. No caso da exploração “Intensivo Agrícola” o aumento ocorre devido à implementação de 10 hectares com um comprimento de 4087,74 metros de “Margens de Campo” – correspondente a 44,36% do total do índice.

  • As explorações Agricultura de Conservação, Intensivo Pecuária e Extensivo Agrícola e Intensivo Agrícola e Extensivo Pecuária são as que apresentam os valores mais elevados para o índice de controlo de pragas visto que apresentam o maior número de estruturas de foco lineares adjacentes/contíguas a locais de terra arável e pastagens. No caso da exploração Agricultura de Conservação o peso recai nas “Margens de Campo” em que a implementação de mais 2916,15 metros faz com que esta estrutura passe a ter um valor de índice de 303,68. No caso da exploração Intensivo Agrícola e Extensivo Pecuária a implementação de mais 9579,64 metros (com uma área correspondente a 16,8 hectares) de “Buffer” (orlas multifuncionais) mais do que duplica o índice e o seu peso, passa de 78,21 para 216,97 – este valor corresponde a 48% do total do índice da exploração.

Tal como nos outros índices, a implementação de novas estruturas de foco ecológico permitiu que o índice de controlo de pragas (acima do solo) aumentasse em todas as explorações. Este aumento ocorre sobretudo com a implementação de estruturas lineares que quando instaladas perto de terras aráveis e pivots atraem predadores (como aves e morcegos) de potenciais pragas.

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